No segundo livro da série "Pássaros e serpentes", Lou e sua gangue seguem em frente vivendo seus conflitos.
A cada página eu gosto menos de Lou e, talvez, essa tenha sido a ideia da autora. Por outro lado, Reid começou a incomodar também.
Lou impõe a Reid que aceite algo em si mesmo, forçando-o, muitas vezes, a ultrapassar limites pessoais ainda em amadurecimento. É tão superprotetora que chega a ser pedante, colocando sua presença como a de alguém muito mais importante que todos os outros. Ok, ok, nessa história, ela é a protagonista. Ainda assim, ela precisava de uma dose grande de humildade. É claro que a menina de 18 anos está passando por um aprendizado também, especialmente no que toca às consequências das trocas que faz.
Observe-se que a série se chama "Pássaro E serpente" e não apenas Pássaro.
A verdade é que descobrimos o que Reid é junto com ele. Mas, enquanto podemos colocar o livro de lado pra absorver a novidade, ele engasga, reluta e tenta compreender a desconstrução de anos de ensinamentos versus seu amor pela bruxa e tudo o que está aprendendo.
A parte que eles estão com a trupe do circo é particularmente incômoda. Vide esse trecho:
"Ah, mas ela só quer que ele a aceite." A questão é que ela força. E é esse o problema de todos os vilões - impor sua vontade no outro. A bem da verdade, Reid precisava digerir e não engolir.
Mas vamos em frente.
A história tem um pano de fundo bem legal. Coco é maravilhosa, amiga e leal. Ansel... Bom, ainda estou triste.
Finalmente vou ler o livro 3! Espero que o final não decepcione!