Decidi pegar "Caraval", o primeiro livro da trilogia homônima, depois de meses embarrigando. Tive medo de que a capa tão bonita não fosse devidamente agraciada com uma boa história. Relutei, até que a Nath, do IG @mundo_danath sugeriu uma leitura conjunta.
Scarlett e Donatella são irmãs abusadas fisicamente pelo pai - o governador de uma das ilhas. Quando crianças, ouviam histórias fantásticas sobre os espetáculos de Caraval. Então, Scarlett passou a escrever para o Mestre Lenda esperando que ele os visitasse na ilha.
Nunca aconteceu.
Scarlett teme o pai (e tem motivos). Donatella é impulsiva e corajosa.
Certo dia, Scarlett recebe uma resposta de Lenda, com três convites - para ela, o noivo e Donatella. Mas diz à irmã que não devem ir para não aborrecer o pai.
Mas Donatella arma com um ficante, Julian, e sequestram Scarlett.
Quando chegam na ilha, Scarlett não acha Donatella e se vê no meio de um jogo perigoso, com pistas e dicas, tudo com o objetivo de encontrar Donatella e o próprio Lenda. Não é um livro pesado, adianto. Pelo contrário. Ficamos esperando as pistas e o as curvas.
Em certo momento, achei que a autora ia trabalhar a questão do subconsciente de Scarlett. Donatella seria a parte aventureira adormecida pelo sofrimento. Isso seria FANTÁSTICO! Pena que não rolou (será que rola nos seguintes?).
Como era de se esperar, Scarlett vai se envolvendo com Julian ao longo da busca por Donatella.
Papo vai, papo vem, descobrimos alguns segredos familiares que foram se tornando óbvios aos poucos.
O livro é bastante bom e, quando engrena, não dá vontade de parar. Particularmente, não curti certa reviravolta do final, mas não vou falar para não dar spoiler.
Espero que não me decepcione com o 2!