Demorei bastante a pegar na estante. Acho que, como livro 1 não foi tão bom quanto eu esperava, achei que esse seria meio blé tb. Eu tinha razão.
Vamos começar pelo começo. A capa. A mocinha tem 19 anos, o vampiro tem 24 (abstraindo o fato de ser um vampiro de sei lá quantos mil anos). Ainda assim... Eu relevaria o mocinho, que é descrito em uma cena mais ou menos dessa forma estranha. Mas a mocinha com cara de quarentona, não consigo relevar.
A história demora DEMAIS a engrenar. Floriane é uma ferreira de um vilarejo que tem o "fardo" de carregar a vila nas costas. A princípio, ela tem que casar com sei-lá-quem o chefão decidir e, bom, não se apegue a esse fato - no fim das contas, o gancho foi esquecido.
Na tradicional noite de lua cheia, ela recebe uma visita e sai atrás pra caçar o moço estranho porque, convenhamos, é o que qualquer ferreiro prometido e importantíssimo faria. Mas sigamos.
Ela toma um tal elixir e, possuída pelos quatro Cavaleiros do Apocalipse, enfrenta o vampirão-master. Ele a sequestra.
Ela mente o nome para ele - diz que se chama Riane, e não Floriane. Achei que seria gancho, que o nome dela poderia despertar nele alguma lembrança, mas não. É apenas uma meia-verdade.
Ela tem um irmão, que merecia um papel muito mais importante do que o que teve.
A morte do vilãozão foi blé, como a morte do tal Fallen que ela enfrentou. Merecia tão tão tão mais...
Há uma maldição, histórias mal contadas e, é claro, o envolvimento dos protagonistas. É um livro de romance, afinal.
Eu li a versão em inglês, mas espero muitíssimo a tradução não chame os Succumbed de Súcubus. É uma ofensa à mitologia.
Os vampiros se auto-denominam vampir. A autora explica, mas achei tão irrelevante que abstraí.
No final das contas, o papel dela na aldeia fica super mal explicado. Um gancho que poderia ter sido explicado de mil formas diferentes. O final é padrãozão e, na minha humilde opinião, quebra toda a argumentação de "você jamais vai me assumir porque sou humana".
Tirei alguns quotes românticos (e que, de certa forma, quebravam o ritmo).
"Diga-me o que você quer, Floriane. Peço perdão se tirei essa escolha de você uma vez. Jamais farei novamente, eu juro. Mas diga e eu partirei, ou diga e serei seu. Você me escolhe?"
"Floriane, você é fogo, e caos, e um infinito de possibilidades."
Eu li esse porque já tinha comprado, mas dificilmente vou comprar o próximo da série.