Johara era filha do joalheiro real e apaixonada pelo príncipe de seu país, Shaheen.
Shaheen era um dos filhos do sheik, obrigado a um casamento político.
Na festa de despedida deles, olhares se cruzam, faíscas e fogos, o amor está no ar. A moça, outrora virgem, se entrega. O moço, riquíssimo, nem desconfia de nada. Seria um daqueles momentos "você quer o meu dinheiro", mas não é.
Eles não usam camisinha - e eu cheguei a achar que isso não seria mencionado hora nenhuma no livro.
Na manhã seguinte a moça vai embora. O cara fica triste, porque achou que tinha encontrado sem amor eterno. Quando volta para o reino, encontra-a em uma festa. Fogos e faíscas, o amor está no ar.
As joias da coroa foram substituídas por falsas. A dúvida recai sobre ela ou sobre o pai? Não! Shaheen tem certeza absoluta que não foram eles. Fogos e faíscas, o amor está no ar.
O irmão do cara agarra a moça e Shaheen chega. Ele desconfia dela? Não! Shaheen tem certeza absoluta que ela nunca faria isso com ele - mas o irmão faria. Fogos e faíscas, o amor está no ar. A camisinha é mencionada nesse ponto, fazendo o fato de eles não terem usado no parágrafo acima uma óbvia pista para o vindouro.
Papai sheik aparece, aponta para a moça e diz: você está grávida! Shaheen imaginou o golpe da barriga? Não! Ele ligou todos os pontos e voltou direto àquela primeira noite desprotegida. Papai sheik reclama? Não! Marca o casamento. Fogos e faíscas, o amor está no ar.
E por aí vai. Sempre que se imagina que algo vai acontecer, nada acontece. Não me levem a mal: eu entendo o propósito da obra.
Mas eu precisava brincar com a linearidade dos personagens, com a falta do conflito, com a facilidade de tudo e como tudo se resolve facilmente. É uma boa leitura para um domingo à noite, ainda que eu tenha ficado com a dúvida: quem roubou as joias da coroa? Será que eu não entendi o complexo final?
Está disponível na Amazon - compre aqui