Herói nas Highlands - Suzanne Enoch

 


A palavra mágica highlands tem feito muitos sussurros serem ouvidos por aí. Vem o título e junta a palavra herói. Pronto. Li. Em si, a historinha não é nada demais, infelizmente.

Gabriel Forrester, general, feliz e contente lutando as boas batalhas inglesas do início do século XIX e fazendo jus à sua alcunha de Fera de Bugaço, descobre que herdou um tal terra na Escócia. Carrega o seu ordenança e decide tomar posse, em parte para poder ajudar à irmã em Londres a ter uma vida melhor, em parte para cumprir seu dever cívico de ser um nobre esnobe almofadinha.

Chegando lá, dá de cara com uma tal moça que é, na verdade, a administradora da propriedade. Ela tinha tudo para assumir o posto de girl power, não fosse sua absurda falta de resistência ao cara.

A tal construção pertencia a um clã, mas foi desapropriada pela Coroa inglesa após a outlander Batalha de Culloden e entregue a um tal duque de Lattimer. Agora, pertencia ao moço, descendente em enésimo grau do nobre.

Crimes vem acontecendo, blábláblá, ninguém descobre, blábláblá, um outro duque - este, sim, escocês - resolve que quer a propriedade e temos o que é, basicamente, o único conflito da obra.

O protagonista valentão heroico decide descobrir a origem dos crimes e, dentre essas e outras, vai se envolvendo nos problemas da vila.

Seu par romântico - a administradora - como boa escocesa recheada das ilusões religiosas católicas, poderia e deveria ter resistido às investidas. O moço, a seu turno, como soldado honrado, deveria ter resistido à bela rapariga.

Enfim, que graça teria vida se tudo fosse conforme deveria ser - exceto, é claro, o  fato que o livro poderia ter um permeio mais trabalhado. A autora não surpreende, mas ajuda a passar umas boas horinhas de distração. Não esperem, todavia, mais do que isso. De fato, é só.

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