Reino das Bruxas - Kerri Maniscalco

 


Não é a primeira vez que leio esse livro e, me arrisco a dizer, não será a última. 

"Reino das Bruxas: Irmandade mística" é o primeiro volume da trilogia homônima e, finalmente, tenho o volume 2 em mãos. Torço muito para a Darkside publicar logo o 3!

Emília e sua irmã gêmea, Vittoria são bruxas de uma linha antiga. Elas vivem com os pais e a vovó Nonna, e cuidam do restaurante da família - Mar & Vinha - na Itália.

Cercadas de dúvidas e segredos familiares muito mais complexos do que imaginam, cometem a travessura de juntar seus cornicópios quando têm 8 anos. Suponho que essa informação será de valia no futuro.

10 anos depois, a intrépida Vittoria é assassinada brutalmente. Emilia, a parte tranquila da dupla, decide se vingar de seja-lá-quem-for. Para isso, faz um feiticinho "básico" de invocação e acaba "chamando" um dos 7 Perversos ("Malvati"), Ira.

Começa a delícia aventura.

Ira é charmoso, debochado e lindíssimo - como o diabo tem que ser. Ele desperta nela (adivinhem?) seu lado mais bélico. Emília prendeu o demônio em um feitiço que o obriga a protegê-la eternamente - ou assim ela acredita, já que não entende bulhufas de Latim.

Ira conta para Emília que precisa conseguir uma bruxa para Soberba se casar e que, depois da morte de duas noivas em potencial, a irmã dela seria a terceira. Soberba precisa se casar para "sair" do castigo imposto por uma bruxa muito muito antiga - e por que só agora? Fica a dúvida.

Ao longo do caminho - a quest de vingança de Emília e de caça a uma noiva para Soberba, por Ira - ela esbarra com Inveja, Luxúria e Avareza. Os três a fazem "sentir" exatamente o que seus nomes ditam. E eu adorei a forma como a autora colocou isso.

Emília é atacada por demônios menores e salva por Ira, a princípio imbuído do dever eterno de protegê-la.

O livro tem alguns pontos em aberto: por exemplo, por que ela não pergunta a Ira o que ele fez no dia que ela desmaiou? Por que o Ira precisa levar as noivas para o Soberba (acredito que essa pergunta vai ser respondida no livro 2)? Por que os tantos sumiços de Emília não são mais "profundamente investigados" pela família (em especial pela desconfiada Nonna)?

Nada disso, entretanto, tira a graça do livro. Reli engolindo, como da primeira vez. Percebi agora, relendo a resenha da "primeira vez", que gostei mais agora. Algumas sensações daquela vez, não tive agora - ainda que eu siga esperando que o Ira não seja uma decepção no livro 2.

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Vamos em frente!