Herdeira em seda vermelha - Madeline Hunter

 


Esse é o segundo livro da série "Herdeiras do duque". Peguei para ler no programa Kindle Unlimited, mas eu tenho certeza de que já tinha lido antes.

Ainda assim... 

Um duque riquíssimo morreu e deixou sua herança "principal" para 3 moças desconhecidas. A família está louca, em polvorosa. No primeiro livro, Chase, o investigador, encontra Minerva, a investigadora. Não li - ou acho que não li -, então vou pular.

No segundo, Kevin está em uma casa de perdições quando escuta o nome de Rosamund Jamerson, a dona de uma chapelaria.

Minerva vai atrás e explica para a moça que ela agora é rica. Rosamund fala muitíssimo errado e tem modos distantes da educação dada à nobreza / sociedade elegante.

Ainda assim, quando Kevin - um prático inventor - bota os olhos nela, é como "se fosse atingido por um raio" (palavras dele).

Kevin era sócio do duque (tio dele) em uma empreitada para construção de uma peça importante do maquinário a vapor. Kevin tinha a ideia, mas não a forja ou o dinheiro para tal. O invento é praticamente o "bebê" dele, e o moço tem um ciúme visceral de sua obra prima.

A moça teve uma paixonite adolescente - e Charles, o seu amor, era filho da aristocracia, impedido de ficar com ela e tals. Quando se descobre rica, a primeira coisa que a - prática - costureira de chapéus faz é comprar uma mega mansão na cidade. Para alguém que cresceu na pobreza, é muitíssimo inconsistente a atitude. Eu acreditaria mais se ela fosse comedida em seus gastos (uma casa menor, em um bairro distinto). Mas vamos lá.

Os diálogos de Kevin e Rosamund são regados a praticidade e eu, como sempre, acabo preferindo os protagonistas inteligentes.

O papo entre quatro paredes é quente, e rola até uma bitoca atrevida em plena ponte de Paris. Ah, sim, a moça foi atrás de seu amor de infância em Paris e, é claro, foi esnobada.

O livro não é ruim. Longe disso. Costumo gostar dos escritos de Madeline Hunter. Ainda assim.. Ainda assim achei que faltou a cereja.