Seguimos na sequência da trilogia "Era uma vez um coração partido" com a "A balada do felizes para nunca".
A história começa com uma Evangeline muitíssimo segura de si, escrevendo uma carta para si mesma sobre não confiar no Jacks. Pena que a segurança dela só vai até 10%.
Ela precisa achar umas tais pedras para abrir o tal Portal - o Jacks quer as pedras, mas não para o Portal, a despeito de tudo o que deu a entender.
Apollo meio que acorda - ele não morreu - amaldiçoado pelo drama do Arqueiro. Logo, ele começa a perseguir Evangeline para matá-la.
Por que Jacks não encontrou as pedras antes é um mistério da natureza, especialmente porque uma está com o amigo dele e outra na pulseira de uma criatura. Tudo bem ele não encontrar a última - adorei a cabana -, mas achei a justificativa para trazer a Evangeline para o drama bem fraca.
Jacks dá indícios do passado e, aos poucos, começamos a desconfiar que ele é o verdaeiro protagonista da fábula do Arqueiro e da Raposa.
A crédula Evangeline continua descobrindo fatos aleatórios e se surpreendendo com o Jacks. É claro que ela confia nele louca e cegamente, e é claro que ele também dá (desde o livro 1) várias provas de que o coração dele já é dela.
O final desse livro é maravilhoso. Muitíssimo bem construído e me fez esquecer que achei o resto do livro bem mais ou menos.
Jacks quer as pedras para voltar no tempo (as pedras só podem ser usadas uma vez, se não não tem graça) e esquecer que conheceu Donatella de Caraval (ele quer uma nova chance para encontrar o amor verdadeiro). Para isso, ele abre mão de conhecer Evangeline e ela vai esquecer que o conheceu também. Revoltada fiquei.
Evangeline finalmente descobriu que o ama e não quer que ele volte no tempo. Ele desaparece cruelmente, decidido a não mais vê-la. No fundo, ele só não queria beijá-la. Preferiu abrir mão do amor para que ela continuasse viva. Logicamente, ele lembraria dela - só pra deixar claro.
Evangeline abre o portal com o Caos (vampiro amigo do Jacks que quer tirar a mordaça) e, lá dentro, encontramos a família dele - os Valore. Caos, que se chama Castor, consegue tirar a mordaça e a primeira providência do moço é drenar Evangeline.
Ela morre nos braços de Jacks, que voltou arrependido (ou parecia assim). Ele pira na batata e usa as pedras para voltar no tempo ao momento em que se despediu dela - assim, ela não morreria. Mas não por que ele ficaria ao lado dela. Não, meu povo. Ele volta no tempo para impedir que ela entre no portal com Caos.
E essa parte é a melhor parte da série até agora.
Evangeline ainda lembra de Jacks e volta correndo para o portal disposta a declarar o amor por ele. Mas encontra Apollo, que se livrou da maldição do Arqueiro absurdamente apaixonado por ela. Ele apaga TODAS as memórias dela. Possessivo-compulsivo, ele se recusa a permitir que ela escolha Jacks.
E aí, vamos para o livro 3! Ansiosa!
Em tempo: Jacks ainda não cobrou o beijo 3 do acordo inicial e o prólogo do livro 1 ainda não fez sentido.