Under the oak tree 2 (2) e (3) - Suji Kim

 




Que decepção. Esse é um dos poucos posts que vocês vão ler nesse blog oriundos da irritação e decepção de uma leitora ávida.

Maxi vinha crescendo, de repente desceu a ladeira rolando em direção ao barranco. Riftain continuou sendo grosso até o fim. Há cenas que - abstraindo a questão da fantasia - beiram uma infantilidade que não observo nem em adolescentes de 14 anos.

Eles foram na missão de reconhecimento, voltaram e foram para a guerra. Tudo isso em dois livros grandes e chatos, aos trancos e barrancos, discutindo absolutamente todas as vezes em que se encontravam por motivos imensuravelmente idiotas.

A trama de fundo é igualmente decepcionante - um rolo sem fim, que parece que vai ter alguma lição lógica e não tem.

A autora perdeu a grande chance de mostrar o amadurecimento do relacionamento do casal, bem como dos próprios personagens. Entendo que os dois padecem de algum tipo de patologia mental, mas mesmo assim: que chance perdida.

Maxi se mostrou uma maga - todo mundo reconhece isso, MENOS o marido. Em momento nenhum o medo que ele tem de perdê-la se transforma em amor. O tempo todo é "ele virou as costas e foi embora" e os dois passam dias sem trocar palavras. O maluco nem olha pra ela, dando atenção exagerada à princesa.

A princesa é uma peça bem irritante do xadrez. Uma falta de noção sem tamanho. Cheguei a achar que ela e o mago Ruth (personagem fantasma, praticamente ignorado nesses últimos livros) fossem ter um parangolé. Nops.

A Maxi tem amigas-magas sobre as quais tenho opiniões conflitantes. Ao mesmo tempo que acho que plantam a semente da discórdia, também vejo uma grande tempestade de inveja. Não tenho uma opinião decente formada sobre elas.

Depois de tudo, espera-se que a Maxi se posicione, mas ela segue com os silêncios. Por quê? Não sei. Até a gagueira dela diminuiu consideravelmente! Por que a criatura não fala o que está na cabeça dela? Sempre, sempre termina a discussão com o "não falei". Affffff.

Enfim, não sei se a autora vai seguir escrevendo a série, mas vou dar um conselho para as jovens apaixonadas pelo Riftain: o cara é tóxico. Não procurem um desses na vida real. Prefiram Rhys (ACOTAR), Rowan (Divine Rivals), Xaden (Fourth Wing) ou Elias (Uma chama entre as cinzas). Todos eles são homens que impulsionam a mulher que amam, e não mascaram a diminuição das capacidades da mocinha sob o manto da proteção. Ritain está muito mais para Tamlin (ACOTAR) do que para alguém por quem vale a pena lutar. Isso, infelizmente, é uma pena. Ele tinha TUDO para ser apaixonante.

#girlpower