Como esse livro é enorme, vou fazer a resenha conforme as partes que a autora dividiu.
Já começo dizendo que não está sendo a minha leitura favorita da série Cidade da Lua Crescente.
Esse livro começa com a chegada de Bryce ao mundo de ACOTAR. Lá, ela encontra os personagens queridinhos - Rhysand, Nestha, Azriel - e, desde que o livro 2 terminou, todo mundo esperou ansiosamente por uma interação que trouxesse de volta os diálogos engraçados e as tiradas. Não vemos isso. Bryce é encarcerada depois de responder evasivamente as perguntas.
Bryce foge, cai num caminho subterrâneo estranho, e logo é encontrada por Nestha, minha personagem, favorita em ACOTAR. Esperei para ver muito mais de Nestha e Cassian, mas não vi. Nem de Rhys.
Nestha segue sendo forte e astuta (logo percebe que tem algo a mais em Bryce), além de mostrar evidências da guerreira que é (inclusive quando mata o Asteri que encontraram adormecido naquele universo paralelo).
Bryce, por outro lado, é uma decepção. Egoísta, egocêntrica e debochada. Mesmo com tudo o que descobriu, não hesitou em liberar uma força que nem sabia se poderia controlar (de fato, não podia - foi Nestha quem resolveu) e roubado a espada do Azriel. Nessa excursão de Bryce, ela descobre um monte de coisas que devem fazer sentido em algum momento.
"´You´re as much of a monster as they are´, Nestha accused."
("´Você é tão monstro quando eles`, Nestha acusou.")
Eu concordo.
Adorei a amizade de Ithan, Flynn, Declan e Tharion. Muito bem explorada.
"´We are a pack`, Ithan said to Tharion, Flynn, and Dec. ´It´s what we do for each other.` None of them contradicted it."
("´Nós somos uma matilha.`, Ithan disse para Tharion, Flynn e Dec. `Isso é o que fazemos uns pelos outros.` Nenhum deles o contradisse.")
Ithan, aliás, teve destaque nessa primeira parte em mais de um momento.
O ponto alto dessa primeira parte, para mim, foi Hunt, Baxian e Ruhn. A narrativa do sofrimento deles me emocionou em mais de um momento. Os flashes de consciência de Hunt foram apenas uma cereja para que a posição de Bryce ficasse ainda mais blé.
"The last time he´d been in these dungeons, he´d had no visions of the future to cling to. [..] But maybe this was worse. To have come so close to those dream, to be able to seem them so vividly, to know Bryce was out there... and he was not."
("Da última vez em que estivera naqueles calabouços, ele não tinha um futuro com o qual valesse a pena sonhar. [...] Talvez isso fosse ainda pior. Estar tão perto desses sonhos, poder vê-los tão vividamente, saber que Bryce estava por aí... e ele não."
"But inside him, beyond that sea of pain and dispair, Bryce was the entirety of his world. His mate. His wife. His princess."
("Dentro dele, através daquele mar de dor e desespero, Bryce era a totalidade de seu mundo. Sua parceira. Sua esposa. Sua princesa."
Essa história segue bem enrolada para mim, todavia. Estou pensando em voltar para ler Trono, depois ACOTAR, depois CC pra ver se eu capto as nuances.
Terminamos essa primeira parte com a volta de Bryce para o próprio universo. Começo a segunda parte esperando muito que Aidas esteja errado sobre a morte de Ruhn.