Perdida - Carina Rissi

 



E hoje é dia de repostar a resenha que fiz da primeira vez que li "Perdida", da Carina Rissi, em uma edição que troquei no Skoob depois. Já virou até filme, né?!

A foto acima é da edição do Kindle que eu tenho - além da edição de luxo. 👀

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Perambulava eu por um shopping próximo, aguardando uma amiga para o café-resenha da semana e resolvi entrar na livraria. Pensei em comprar apenas um livrinho, mas saí com 2. Um deles, a vítima da crítica em tela, foi sugestão da vendedora quase simpática - que me ganhou quando disse "a autora é brasileira". Opa! Produto nacional! Quero ler!

O diálogo foi mais ou menos assim:

"- Oi, tudo bem? Estou procurando algum livro estilo romance de época, tipo os da Arqueiro.

- Bom, a Arqueiro tem Fulana, Beltrana, Cicrana e Donana.

- Já li as duas primeiras. Cicrana é quem?

- Essa aqui. - e me passou um livrinho parte de uma longa série.

- Não sei... E o "Clã das Freiras Assassinas"?

- É mais estilo "Game of Thrones".

- Entendo. - e peguei o das freiras.

- A sra já leu Carina Rissi?

- Quem?

Ela foi pegar.

- Essa aqui. Ela já escreveu "Procura-se um Marido".

- Ah, sim.

- É brasileira.

- Vou levar."

Carina Rissi é paulista e já fez sucesso com um livro antes, já tem outro lançado e está feliz e contente na foto da aba final.

Quando minha amiga chegou ao shopping, eu disse: "você me deve 50 pratas de livro". E ela me mostrou mais uns 3 na bolsa dela, que tinha comprado no jornaleiro. "E você me deve 60!". Rimos bastante. Paguei o café.

Sofia é uma moça que vive no presente, cercada de tecnologia - celular, computador, chuveiro elétrico - e vai parar em 1830. Estranhando e tentando se adaptar, é resgatada pelo bonitão-solteirão-cobiçadão Ian Clarke.

Ian é um jovem que perdeu os pais e cuida da irmã Emily. Ingênuo, vai se envolvendo com Sofia até estar perdidamente apaixonado.

A história é simples de ler, bem contada, bem escrita e envolvente. Fiquei presa até descobrir o final - não "descobrir" propriamente, mas "descobrir como foi contada". Vale a pena pegar emprestado - não gastar R$ 37,00 nele.

Ri em alguns momentos, chorei em outros (eu assumo!) e fiquei feliz, por fim. Bom, um pouco decepcionada com a verdadeira identidade da tal senhorinha, mas... Leiturinha leve; 6 horas fissurada no romance de época.

Ponto positivo para o Chick Lit nacional. Sorte da Verus, que já lançou os outros livros da moça.